SPFW #5

SPFW - 01/02

Ana Salazar - a portuguesa Ana Salazar é a única estrangeira no line-up desta temporada, e apesar de não ter lojas no Brasil, a estilista pensa no futuro, "São Paulo é uma cidade de moda cada vez mais importante. O SPFW é um evento que está entre os mais influentes do mundo", justifica Ana; e a crise na Europa é outro motivo para essa decisão, "O Brasil é uma grande economia em fase de crescimento. Já a Europa está mal, especialmente Portugal", completa a designer. a coleção se inspirou nas florestas centenárias da região central de Portugal, e isso se mostrou em esvoaçantes vestidos estampados. claro que contou também com sobretudo e capas de estilo militar, saias e vestidos plissados, couro preto ou vermelho, e diversas peças de micropaetê dourado. e muitos dos looks fazem parte da coleção de inverno 2010 da estilista, apresentada na semana portuguesa ModaLisboa em março de 2010. a cartela de cores contou com, basicamente, o preto, o vermelho, o marrom e o cinza com toques de amarelo, azul e dourado.

Do estilista - nessa marca se misturaram um estilo cigano e "brecholento", mas com a sintonia da moda de rua. a coleção contou com vestidos de volume, que foram feito pelo excesso de tecido, pregas ou camadas, e peças com a silhueta mais lânguida, contando também com tomara-que-caia, vestidos longos, macaquinhos, coletes. a cartela de cores contou com verde, o preto, o marrom, o bege e o off-white. 

FH por Fause Haten - essa marca apostou em um visual mais drámatico. a coleção apostou 
em vestidos de cintura baixa e comprimento em linha "A" bem amplos, estruturados ou mais fluídos, calças com cintura altas e barra mais curta, tops brilhantes com gola tipo camisa arredondada. a cartela de cores se alternava entre preto, branco, prata e cinza contando com brilho, tranparência e muitas texturas.

Jefferson Kulig - essa marca apostou no mix de materiais e texturas, com destaque para os tecidos tecnológicos. a TK renda é feita com recortes a laser, e o TK couro é um tecido sintético que imita couro, esquentando menos e tendo mais elasticidade. essa coleção apostou na pele, gerando tendência e grande polêmica, e utilizou a de cordeiro, "Como vendo tanto para o norte quanto para o sul do Brasil, fiz peças inteiras de pele e usei em alguns detalhes, como nas golas e nos sapatos", explica Kulig. o couro natural também apareceu, com texturas de jacaré e tatu. com o estilo repleto de tachas e recortes, que acaba trazendo ousadia a marca, ele criou uma série de camisetas com estampas digitais de bichos, "Quero trazer as mulheres para perto da marca. Muitas podem não se identificar com as peças mais ousadas, mas poderão gostar das camisetas. É minha maneira de tornar a moda mais democrática", afirma Kulig. apostando em uma cartela de cores escura como preto, marrom, cinza, ele tem pontos mas clarinhos e coloridos, como o azul, branco e bege.

Lino Villaventura - a marca ousou bastante com muitos decotes e sensualidade, com vestidos estruturados que parecem dobraduras, cheios de nervuras, outros que parecem ter sido construídos com fios finíssimos de seda enrolados sobre o corpo. e não podemos esquecer dos detalhes, meias-calças liiiiindas completando os vestidos, e alguns contaram com "luvas sem dedos". mas também contou com referências do oriente, com estampas delicadas de borboletas e flores pretas de cetim de seda ultrabranco, terminando num casaco com jeito de quimono japonês, todo colorido. a cartela de cores destacou-se para o preto, com vestidos belíiiiiissimos, mas também contou com o branco, marrom, bege e vinho.